A Nova Esquerda - Raízes teóricas e horizonte político

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A nova esquerda - Raízes teóricas e horizonte político

Celso Cruzeiro





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Sinopse



O essencial da resposta a dar por uma esquerda nova, na difícil hora que atravessamos, passa pois pela questão de saber ler os sinais que a realidade de hoje lhe aponta: a urgência da construção de um programa emancipatório que constitui a sua identidade matricial, mas agora despido da certeza, do determinismo e da universalidade, tão só passível de ser desenhado no quadro da probabilidade, da contingência e da historicidade. Tal implica uma revisão do projecto ou horizonte de transformação social, uma disponibilidade para o estudo, identificação e caracterização dos actuais agentes sociais e dos critérios da sua dinâmica de confronto, uma reponderação dos contextos onde se criam e desenvolvem as situações de exploração e de dominação e a descoberta das formas instrumentais dos novos sentidos emancipatórios."




Outras Informações
ISBN: 978-989-625-341-7
Nº de Páginas: 252
Ano da 1ª Edição em Portugal: 2008

O Mundo Pós-Americano

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O Mundo Pós-Americano

Fareed Zakaria








Sinopse



Com as suas habituais lucidez e perspicácia, Fareed Zakaria retira as devidas lições das duas grandes deslocações de poder ocorridas no passado – a ascensão do mundo ocidental e a ascensão dos Estados Unidos – e conclui o que podemos esperar da terceira deslocação: a «ascensão dos restantes», isto é, o crescimento de países como a China, a Índia, o Brasil, a Rússia, a África do Sul e muitos, muitos outros.


Este crescimento económico cria uma nova paisagem mundial, na qual o poder se desloca e a riqueza e a inovação irrompem em locais inesperados. O crescimento económico gera ainda confiança política e orgulho nacional. A confirmar-se esta tendência, a globalização ver-se-á cada vez mais confrontada com o nacionalismo – tensão que definirá provavelmente as próximas décadas. O crescimento mundial traduz-se em muitas coisas boas, mas também cria muitos problemas que o mundo não está ainda preparado para enfrentar. O debate político actualmente em curso nos Estados Unidos ignora por completo este desenvolvimento mais vasto, obcecado como está com questões como o terrorismo, a imigração, a segurança interna e os pânicos económicos. Os verdadeiros desafios que se colocam ao país vêm dos vencedores, e não dos vencidos, do novo mundo.
O grande desafio colocado à Grã-Bretanha foi o declínio económico. O desafio agora enfrentado pelos Estados Unidos é o declínio político, pois, à medida que «os restantes» crescem em importância, o papel central dos Estados Unidos ver-se-á necessariamente reduzido. Washington precisa de dar início a uma transformação séria da sua estratégia mundial, passando de hegemonia dominante a algo mais parecido com um corretor honesto. Tem de procurar partilhar o poder, criar alianças, granjear legitimidade e definir a sua ordem de trabalhos mundial – tudo tarefas hercúleas. Nada disto será fácil para a maior potência que o mundo já conheceu – a única potência com verdadeiro poder durante muito tempo. Mas como ficamos a saber graças a este livro profundamente pertinente e esclarecedor, tudo isso está a mudar. O mundo que nos espera é, pois, pós-americano.



Outras Informações

Editora: Gradiva
ISBN: 978-989-616-267-2
Nº de Páginas: 256
Ano da 1ª Edição em Portugal: 2008

Ascensão e Queda das Grandes Potências

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Paul Kennedy
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Sinopse


Paul Kennedy, famoso professor de História da Universidade de Yale, define todos os impasses das potências modernas neste best-seller mundial. Erros que se repetem, tendências, conflitos, dilemas e táticas. Paralelismo dos processos de ascenção e de declínio.

Nesta fascinante crónica da política global nos últimos cinco séculos, Kennedy começa com a ascensão do Império dos Habsburgo e conclui com uma brilhante análise das tendências económicas e tecnológicas de hoje para o equilíbrio de forças no século XXI, e mostra como a interacção das forças económicas e militares governa o progresso das nações.

Ver sobre a versão original em inglês "The Rise and Fall of the Great Powers"

Outras Informações

Editora: Publicações Europa-América
ISBN: 9789721030473
Nº de Páginas: 744
Ano da 1ª Edição: 1997 (1988)




Palácio de Cristal

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Palácio de Cristal

Peter Sloterdijk









Sinopse



Peter Sloterdijk aborda agora a questão da globalização. O autor toma a sério as consequências histórico-filosóficas associadas à imagem da Terra como globo. Depois de analisar os Descobrimentos portugueses e espanhóis, Peter Sloterdijk considera que o actual movimento de globalização é a fase final de um processo, sendo até já possível detectar elementos de uma nova época posterior à globalização. Nesta fase o sistema mundial está completamente desenvolvido e, enquanto sistema capitalista, condiciona todos os aspectos da vida no planeta.
O Crystal Palace de Londres, que abrigou a primeira Exposição Universal, de 1851, serve a Peter Sloterdijk de metáfora desta situação, enquanto construção do espaço interior do mundo, cujos limites são praticamente insuperáveis a partir do exterior.

Outras Informações

Editora: Relógio de Água
ISBN: 978-972-708-994-9
Nº de Páginas: 280
Ano da 1ª Edição: 2008 (2005)

Elogio da Intolerância

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Elogio da Intolerância

Slavoj Zizek









Sinopse



Segundo Slavoj Zizek, o multiculturalismo despolitizado é a nova ideologia do capitalismo global, sendo necessário reafirmar a importância da paixão política, fundada na discordância, e defender a politização da economia.
Zizek exprime mesmo neste conjunto de artigos a ideia de que uma certa dose de intolerância é necessária para que se possa elaborar uma crítica da actual ordem de coisas.

Nascido em 1949, Slavoj Zizek é psicanalista, filósofo, cinéfilo, investigador do Instituto de Sociologia na Universidade de Ljubljana, na Eslovénia, e professor visitante na New School for Social Research, em Nova Iorque.
Entre as suas obras incluem-se Bem-Vindo ao Deserto do Real, Elogio da Intolerância, As Metásteses do Gozo e A Subjectividade por Vir que serão proximamente publicadas na Relógio D'Água.

Outras Informações

Editora: Relógio de Água
ISBN: 972-708-895-3
Nº de Páginas: 156
Ano da 1ª Edição: 2006 (2004)

The Second World

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The Second World

Parag Khanna







Sinopse



Khanna, a widely recognized expert on global politics, offers an study of the 21st century's emerging geopolitical marketplace dominated by three first world superpowers, the U.S., Europe and China.
Each competes to lead the new century, pursuing that goal in the third world: select eastern European countries, east and central Asia, the Middle East Latin America, and North Africa.
The U.S. offers military protection and aid. Europe offers deep reform and economic association. China offers full-service, condition-free relationships.
Each can be appealing; none has obvious advantages. The key to Khanna's analysis, however, is his depiction of a second world: countries in transition. They range in size and population from heavily peopled states like Brazil and Indonesia to smaller ones such as Malaysia.
Khanna interprets the coming years as being shaped by the race to win the second world—and in the case of the U.S., to avoid becoming a second-world country itself. The final pages of his book warn eloquently of the risks of imperial overstretch combined with declining economic dominance and deteriorating quality of life. By themselves those pages are worth the price of a book that from beginning to end inspires reflection.


Outras Informações

Editora: Random House
ISBN: 978-1400065080
Nº de Páginas: 496
Ano da 1ª Edição nos USA: 2008

Breve História do Futuro

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Breve História do Futuro

Jacques Attali







Sinopse



Jacques Attali conta-nos nestas páginas a incrível história dos próximos cinquenta anos, a partir de tudo o que sabemos da História e da Ciência.

Breve História do Futuro revela-nos como irão evoluir as relações entre as nações, e como as perturbações demográficas, os movimentos de população, as mutações laborais, as novas formas do mercado, o terrorismo, a violência, as mudanças climáticas e a influência crescente do religioso trarão o caos ao nosso quotidiano.

O autor revela também como progressos técnicos assombrosos perturbarão o trabalho, o ócio, a educação, a saúde, as culturas e os sistemas políticos; como hábitos hoje considerados como escandalosos serão um dia aceites.

E, finalmente, Attali mostra-nos que seria possível caminhar rumo à abundância, erradicar a pobreza, possibilitar a cada um desfrutar equitativamente dos proveitos da tecnologia, preservar a liberdade dos seus próprios excessos como os dos seus inimigos, deixar às gerações vindouras um ambiente mais bem protegido, dar origem, a partir de todas as sabedorias do mundo, a novas formas de viver e de criar juntos.



Outras Informações

Editora: Dom Quixote
ISBN: 978-972-20-3354-1
Nº de Páginas: 289
Ano da 1ª Edição em Portugal: 2007

A Improbabilidade da Comunicação







A Improbabilidade da Comunicação

Niklas Luhmann













Sinopse


Diz João Pissarra Esteves na apresentação: "A comunicação foi o tema escolhido para dar unidade à selecção de textos aqui apresentada. É um tema que permite uma integração bastante rigorosa do autor no quadro geral do pensamento sociológico contemporâneo e, muito em particular, permite explorar com grande clareza a relação com a Teoria dos Sistemas e as ideias de Talcott Parsons.
A Systemtheorie de Luhmann tem, como o próprio nome indica, na noção de sistema o conceito-chave, o qual recolhe da Sociologia funcional e estrutural norte-americana, mas do qual tem também, um entendimento diverso.
Na linha da tradição dominante no sistema europeu, a primeira versão da Teoria dos Sistemas aplicada à realidade social concebeu a sociedade como uma espécie de sistema soberano, com capacidade ilimitada de modelação do seu meio ambiente - segundo o modelo weberiano de uma racionalidade ideal-típica, normativa e optimal, na base da qual se deveria automaticamente instaurar uma relação harmoniosa do sistema com o meio.
A concepção de Luhmann do funcionamento da sociedade em termos de uma relação sistema-meio retoma também o pensamento de Weber - o dualismo racionalidade formal-racionalidade material: o meio ambiente do sistema (Umwelt) poderá ser considerado o equivalente da racionalidade material (a esfera emotiva e da experiência, das necessidades, desejos e paixões dos homens). Mas, do seu ponto de vista, o meio não se limita à função de municiador, por assim dizer, do sistema; define, também, os seus limites de racionalidade. Daqui resulta, por consequência, a redefinição da própria racionalidade sistémica: já não uma racionalidade hegemónica (como Weber entendia a racionalidade formal), mas antes defensiva, uma racionalidade que pretende apenas acolher e neutralizar, tanto quanto possível, as ameaças provenientes do meio (sem nunca chegar a dominá-lo). Nesta medida, ela perde também o seu carácter normativo e ideal-típico; torna-se contingente e opera como uma espécie de rede pluridimensional e polimórfica".
Sinopse por: Luís Carlos Nogueira


Outras Informações

Editora: VEGA
ISBN: 9726993490
Nº de Páginas: 160
Ano da 1ª Edição em Portugal: 1993

As Estruturas Sociais da Economia







As Estruturas Sociais da Economia

Pierre Bourdieu









Sinopse


O discurso económico clássico baseia-se em postulados que apresenta como óbvios: a oferta e a procura que surgem de forma independente, o indivíduo racional consciente dos seus interesses e sabendo fazer as escolhas correspondentes, o reinado incondicional dos preços... Ora, basta estudar de perto uma transacção, como Pierre Bourdieu faz neste livro em relação à venda e compra de casas em Val-d¿Oise, para nos apercebermos que estes postulados abstractos não traduzem a realidade.
O mercado é construído pelo Estado, que pode por exemplo decidir favorecer o acesso à casa individual ou à habitação colectiva; quanto às pessoas implicadas na transacção, elas estão imersas em construções simbólicas que, estritamente falando, estão na base do valor das casas, dos bairros, ou das cidades.
O carácter abstracto e ilusório dos postulados clássicos é aliás criticado actualmente por alguns economistas; mas é preciso ir mais longe: a oferta, a procura, o mercado e mesmo o comprador e o vendedor são o produto de uma construção social, de forma que não é possível descrever adequadamente os processos ditos «económicos» sem recorrer à sociologia. Já é tempo de, em vez de opor sociologia e economia, como tradicionalmente acontece, compreender que elas constituem de facto uma única e mesma disciplina que tem por objecto a análise dos factos sociais, de que as transacções económicas não passam, no fim de contas, de um dos seus



Outras Informações

Editora: Campo das Letras
ISBN: 989-625-051-0
Nº de Páginas: 338
Ano da 1ª Edição em Portugal: 2006

A Pobreza do Historicismo





A Pobreza do Historicismo
Karl Popper








Sinopse


A Pobreza do Historicismo é uma das obras mais importantes e originais sobre o alcance e a metodologia das ciências sociais até hoje produzidas. É uma crítica devastadora da ideia de que existem leis do desenvolvimento em história e de que os seres humanos as conseguirão descobrir.
Popper dedicou este livro a todos aqueles «que foram vítimas da crença fascista e comunista nas Leis Inexoráveis do Destino Histórico».
Sucinta e lúcida, esta obra tem inspirado gerações de filósofos, historiadores e políticos, e continua a ser um dos livros que melhor ajuda a compreender as ideias deste grande pensador.

“A razão pela qual continuo a criticar diversos aspectos da filosofia de Popper tem que ver com a minha convicção de que ela representa a filosofia mais avançada da nossa época…”
Imre Lakatos

“Karl Popper foi um filósofo de uma originalidade, clareza e profundidade invulgares, e a amplitude do seu pensamento foi excepcional.”
The Times

“A obra de Popper tem um valor que é muito mais do que meramente académico; tem uma enorme relevância imediata para as decisões políticas que todos têm de tomar.”
The Listener

“Um dos pensadores mais influentes e controversos do século XX.”
The Daily Telegraph


Outras Informações
Editora: Esfera do Caos
ISBN: 978-989-8205-29-6
Nº de Páginas: 152
Ano da 1ª Edição: 2007 (1957 em inglês)


A História das Utopias







A história das Utopias
Lewis Mumford











Sinopse


"A utopia é o princípio de todo o progresso e o ensaio preparatório para um futuro melhor" segundo as palavras de Anatole France.

O livro de Lewis Mumford "História das Utopias", numa tradução de Isabel Donas Botto é uma edição da "Antígona".

A História das Utopias, escrita e editada em 1922 é uma obra singular, na qual Lewis Mumford faz a análise das utopias históricas, partindo da distinção entre utopias de escape e utopias de reconstrução, nestas incluindo a maioria das utopias literárias clássicas - de Platão a Edward Bellamy, passando por Thomas More, Bacon, Campanella e outros.

Inspirado nos valores humanistas, Mumford adverte-nos das derivas autoritárias susceptíveis de desfigurarem na prática os ideais mais sublimes.

No modo de vida utopiano, cada homem goza da possibilidade de ser um homem porque ninguém tem a possibilidade de ser um monstro.

O principal objectivo do homem é crescer até atingir o limite da estatura da sua espécie.


Outras Informações
Editora: Antígona
ISBN: 978-972-608-190-0
Nº de Páginas: 266
Ano da 1ª Edição: 2007 (1922 em inglês)

The Hydrogen Economy






The Hydrogen Economy
Jeremy Rifkin














Sinopse


“Quando não houver mais petróleo...” Essa realidade próxima - de 40 anos para alguns ou apenas uma década para outros- foi cenário de inúmeras ficções e especulações. O que é certo é que, mais cedo ou mais tarde, esse momento chegará e o quanto estaremos preparados para ele é o que realmente fará a diferença.
Sob esse prisma, o autor, Jeremy Rifkin, traça um panorama da distribuição da fonte energética sobre a qual se levantou a nossa sociedade, mapeando, com riqueza de dados, as correntes dos diferentes fluxos de interesses econômicos, políticos e ambientais que jorram do petróleo atualmente.
Desde a construção do Império do Petróleo - a partir da descoberta do primeiro motor movido a explosão, inventado pelo alemães e que foram produzidos em grande escala pelo norte-americanos - o "ouro negro" manteve a sua influência decisiva sobre a vida contemporânea: desde influenciar os resultados das duas grandes guerras mundiais até as recentes alterações bélicas e políticas ocorridas após o atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.
Petróleo = poder
Assim, Rifkin estende sobre a mesa o verdadeiro significado desse combustível fóssil não-renovável em nossa sociedade: poder.
Poder exercido até as ultimas conseqüências, poder de criação e destruição, poder finito, poluente e não renovável. De uma maneira clara e fluente, embasado em resultados de pesquisas recentes, Rifkins deixa transparecer que uma transição profunda em nossa sociedade se aproxima e, a partir dela, abre-se a possibilidade de um novo modelo de redistribuição de poder.
O sucesso das tecnologias de produção de hidrogênio dependeria necessariamente do desenvolvimento de novas tecnologias de co-utilização da energia solar e das células combustível de hidrogênio. A primeira forneceria a energia elétrica para a hidrólise da água e conseqüente produção de hidrogênio, o qual poderia ser armazenado e novamente utilizado para a geração de energia elétrica.
Outro enfoque interessante inclui a comparação entre o declínio de grandes civilizações do passado, devido ao esgotamento de suas fontes de recursos energéticos. O livro se concentra na descrição de Frederrick Soddy, um britânico ganhador do prêmio Nobel em química, o qual observou que a moeda indivisível em que se baseia toda a ciência é a energia. Assim, uma vez que a base energética em que uma civilização se alicerça é esgotada, o declínio do império seria a conseqüência.
Além disso, Rifkin observa que conforme a sociedade amadurece e envelhece, requer mais e mais energia para se manter, culminando em uma diminuição do gasto de energia em inovação e expansão. Desenvolvendo esse tema, o autor faz um paralelo entre a decadência energética, bélica, política e econômica do Império Romano, o qual se amparava na agricultura e na combustão de reservas florestais devastadas, e os atuais riscos de que a queda se dê novamente, já que a civilização atual estaria amparada ainda na utilização de combustíveis fósseis, igualmente finitos.
A próxima grande economia e a revolução social
Em poucas décadas, a energia limpa derivada das células combustível de hidrogênio tornará obsoleta o nosso modelo atual de produção energética baseado na queima de combustíveis fósseis. Os hidrocarbonetos de petróleo liberam grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera, levando a alterações climáticas em escala global, interferindo, indiretamente, na nossa habilidade de sobrevivência em um futuro próximo.
A geração distribuída de energia, através da implantação local de micro-usinas geradoras de energia através de células combustível de hidrogênio, poderá tornar mais ecologicamente sustentável e democrático o acesso global aos recursos energéticos.
Isso porque, de maneira inversa ao que ocorre com a geração de energia elétrica, que é centralizada, concentrando recursos em algumas poucas empresas produtoras, a energia gerada pelo hidrogênio pode ser produzida indiretamente pela utilização da energia solar captada por células fotoelétricas para a hidrólise da água e formação do hidrogênio, sendo mais efetiva quanto mais amplamente distribuídas geograficamente.
Esta democratização geográfica teria efeitos imediatos pois, sendo consumida mais próxima de onde é produzida, as perdas seriam reduzidas, além de requerer uma organização local mais elaborada, que permita a redistribuição da energia excedente entre arranjos locais de produtores/consumidores.
Haveria também uma redução nos custos das células combustível, em um futuro próximo, graças às inovações e à economia de escala, tornando-as muito mais disponíveis, a exemplo do que ocorreu com rádio, televisores e celulares. Assim, a disseminação da tecnologia das células combustível traria em si o potencial de prover energia de forma rápida e econômica, mesmo em vilarejos e localidades isoladas. Estas, por sua vez, ao se organizarem em redes, com cidades próximas, culminariam na formação de redes crescentes de energia, em uma rede análoga à da web como a conhecemos atualmente.
Além disso, as células combustível de maior porte trazem a vantagem adicional de produzirem água potável pura como um de seus subprodutos, o que seria de grande interesse para diversas localidades urbanas e rurais em que o acesso aos recursos hídricos é uma preocupação constante.
Web de hidrogênio ?
Outras perspectivas apontadas no livro são sobre o novo tipo de consciência conectiva e de participação em comunidades virtuais encontrada na geração pós-web. Antropologicamente, o conceito de segurança e liberdade vem migrando dos valores capitalistas do século passado, de mobilidade e independência – cada indivíduo sendo uma ilha, único responsável pelo seu desenvolvimento – para novos conceitos, nos quais o direito a conectar-se a múltiplas comunidades de interesses diversos torna-se vital. Nesse novo ambiente virtual, a existência isolada tem status de morte e inutilidade. Essa mudança de referência se refletiria de maneira muito positiva na geração, distribuição e utilização dos recursos energéticos ao longo prazo.
O paradigma da geração distributiva seria assim mais facilmente realizável. Locais onde os próprios consumidores organizados em micro-comunidades iriam adquirir seus equipamentos de produção energética local, necessitando de habilidades comunicacionais mais complexas e efetivas a fim de gerenciarem os recursos energéticos produzidos.
Preparados estejamos ou não, a mudança de matriz energética se tornará necessária em breve. Esse fato será acompanhado por uma redistribuição do poder na sociedade como ainda não vimos ou sequer vislumbramos?
Ficção e realidade podem se confundir nessa empreitada. Mas como, de alguma forma, também a ciência e ficção compartilham de uma mesma criativa genitora, encontramos em escritos de Julio Verne, em 1874, um livro sobre a Guerra Civil Americana A ilha misteriosa um interessante e prospectivo diálogo se dá entre um marinheiro e um engenheiro, o primeiro perguntando que ocorreria com o comércio e a industria da época se acabasse o carvão:
"O que eles queimariam em lugar de carvão ?"
"Água" responde o engenheiro de Julio Verne, para espanto e surpresa de todos.
Cento e trinta anos depois, em plena guerra deflagrada pós-ataque de 11 de setembro, em Nova York, o presidente da Royal Dutch Shell anunciou o investimento de um bilhão de dólares da Shell no desenvolvimento do revolucionário regime energético de células combustível a hidrogênio.

Outras Informações
Editora: Jeremy P Tarcher
ISBN: 978-1585422548
Nº de Páginas: 304
Ano da 1ª Edição: 2002

A Cauda Longa





A Cauda Longa
Chris Anderson









Sinopse


O livro A Cauda Longa (do original em inglês The Long Tail) foi publicado nos EUA no final do ano passado. E é o resultado de um detalhado estudo desenvolvido por Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired, no qual analisa as alterações no comportamento dos consumidores e do próprio mercado, a partir da convergência digital e da Internet. Trata-se da teorização de um fenômeno já existente e em virtuosa ascensão na indústria do entretenimento, que tem gerado um movimento migratório da cultura de hits para a cultura de nichos, a partir de um novo modelo de distribuição de conteúdo e oferta de produtos.

Antes da Internet, a oferta de produtos era feita única e exclusivamente através de meios físicos: um produto físico, distribuído através de um modelo de distribuição físico, exposto em lojas físicas, que atendiam os consumidores de determinada região. Nesse modelo, os custos de armazenagem, distribuição e exposição dos produtos são muito altos, o que torna economicamente viável apenas a oferta de produtos populares, para o consumo de massa. E é justamente por isso que crescemos acostumados a consumir um número reduzido de mega-sucessos; pop stars, block busters etc. Um varejista tradicional, que tem custos fixos altíssimos para manter sua loja aberta, não tem espaço nas prateleiras para ofertar um produto que não venda pelo menos algumas dezenas de exemplares todo mês. Essa é a cultura de hit.

Com o surgimento do mundo virtual, estamos cada vez mais transformando em bits o que antes era matéria. E é justamente o rompimento das barreiras físicas que torna possível a criação de modelos de negócios de Cauda Longa, em que a oferta de produtos é praticamente ilimitada, uma vez que os custos de armazenagem e distribuição digitais são infinitamente inferiores. Produtos economicamente inviáveis no modelo de hit encontram no meio digital seus consumidores. Por sua vez, os consumidores que antes tinham acesso a um número reduzido de conteúdos, passaram a ter uma variedade quase que infinita de novas opções. E passaram a experimentar mais, consumir produtos que até então desconheciam. É essa variedade e essa nova experimentação que proporcionam as alterações no consumo tradicional (Não é à toa que a geração da Internet é menos fiel às marcas e mais predisposta a consumir novos produtos).

O que antes era um mercado ignorado, não só passa a ter valor como vem crescendo a cada ano. Peguemos como exemplo o mercado de músicas digitais. Somadas, todas as centenas de milhares de músicas menos populares, de bandas menores ou desconhecidas no mainstream (novos nichos), cujas faixas vendem apenas alguns downloads ao ano na iTunes, já representam um volume de vendas equivalente ao dos poucos hits produzidos para vender milhões de unidades.

Importante destacar que o conceito de Cauda Longa se aplica a praticamente todo mercado, inclusive o mercado de mídia. Com a convergência digital, é muito provável uma reorganização na distribuição da audiência, não apenas por conta de alterações nas características dos meios e na maneira como são consumidos, mas principalmente por alterações no próprio comportamento do consumidor.


Outras Informações
Editora: Actual
ISBN: 978-989-95149-9-7
Nº de Páginas: 254
Ano da 1ª Edição: 2006

O Choque do Futuro - Mitos e Excessos


Choque do Futuro

Bob Seidensticker










Sinopse


Todos sabem que o grau actual da mudança tecnológica não tem precedentes. Com as explosões tecnológicas que abrangem desde a Internet, aos telefones celulares, à música e imagem digital, todos pensam que o impacto social da tecnologia nunca foi tão forte.

Mas todos estão errados! De facto, o ritmo da mudança não é particularmente mais rápido que o de outros tempos e as tecnologias mais “revolucionárias” não passam de aperfeiçoamentos de inovações anteriores. Com base em inúmeros exemplos interessantes, Bob Seidensticker, veterano em alta tecnologia industrial, desmistifica nove mitos tecnológicos, demonstrando que:

O grau da mudança não é exponencial (Mito #1)

A chegada dos novos produtos relevantes não é mais rápida que a do passado (Mito #3)

A Internet não muda realmente tudo (Mito #8)

E muito mais

Choque do Futuro: Mitos e Excessos desvenda os efeitos ocultos da tecnologia e ajuda tanto os consumidores como os gestores a disporem de uma visão mais esclarecida face ao anúncio da próxima inovação “indispensável”.


Outras Informações

Editora: Centro Atlantico
ISBN: 978-989-615-032-7
Nº de Páginas: 280
Ano da 1ª Edição: 2006

Revolutionary Wealth



Revolutionary Wealth

Alvin and Heidi Toffler












Sinopse


Starting with the publication of their seminal bestseller, Future Shock, Alvin and Heidi Toffler have given millions of readers new ways to think about personal life in today’s high-speed world with its constantly changing, seemingly random impacts on our businesses, governments, families and daily lives. Now, writing with the same rare grasp and clarity that made their earlier books classics, the Tofflers turn their attention to the revolution in wealth now sweeping the planet. And once again, they provide a penetrating, coherent way to make sense of the seemingly senseless.

Revolutionary Wealth is about how tomorrow’s wealth will be created, and who will get it and how. But twenty-first-century wealth, according to the Tofflers, is not just about money, and cannot be understood in terms of industrial-age economics. Thus they write here about everything from education and child rearing to Hollywood and China, from everyday truth and misconceptions to what they call our “third job”—the unnoticed work we do without pay for some of the biggest corporations in our country.

They show the hidden connections between extreme sports, chocolate chip cookies, Linux software and the “surplus complexity” in our lives as society wobbles back and forth between depressing decadence and a hopeful post-decadence.

In their earlier work, the Tofflers coined the word “prosumer” for people who consume what they themselves produce. In Revolutionary Wealth they expand the concept to reveal how many of our activities—whether parenting or volunteering, blogging, painting our house, improving our diet, organizing a neighborhood council or even “mashing” music—pump “free lunch” from the “hidden” non-money economy into the money economy that economists track. Prosuming, they forecast, is about to explode and compel radical changes in the way we measure, make and manipulate wealth.

Blazing with fresh ideas, Revolutionary Wealth provides readers with powerful new tools for thinking about—and preparing for—their future.

Outras Informações

Editora: Alfred A. Knopf
ISBN: 0375401741
Nº de Páginas: 493
Ano da 1ª Edição: 2006

O Século Chinês



O Século Chinês

Federico Rampini









Sinopse

Escrito por um correspondente em Pequim do La Repubblica, este livro que tem estado a surgir nas listas de bestsellers já vendeu, só em Itália, acima dos 60 000 exemplares e várias dezenas de reedições. O mérito é sem dúvida do autor, que teve a arte sublime de aplicar à crónica um estilo solto e colorido, escrevendo uma obra que se lê como um romance. O tema é porém um elemento de importância fulcral para criar esta espécie de fascínio que o livro exerce sobre os leitores. Desde o último quarto de século que a China tem vindo a esboçar uma política de abertura, queimando etapas no seu desenvolvimento social, cultural e sobretudo económico, e alterando completamente o equilíbrio geopolítico mundial. Rampini, com a sua visão ocidental e exercitada em focar o que é essencial, é exaustivo: dá-nos todos os elementos necessários (números incluídos) para chegarmos a uma compreensão realista da China actual.

Outras Informações

Editora: Presença
ISBN: 9722335332
Nº de Páginas: 396
Ano da 1ª Edição: 2005
Tradução: Alice Rocha

As Aventuras da Mercadoria





As Aventuras da Mercadoria

Anselm Jappe






Sinopse


Tornou-se banal dizer que o mundo não é uma mercadoria, que é imperativo repudiar a «mercantilização» da vida. No entanto, ninguém ousa abordar a questão central: de onde advém exactamente esta impostura, esta inversão da realidade geralmente atribuída ao dinheiro e ao consumo? Marx respondeu a esta questão há mais de um século: os seres humanos fetichizam o «valor», fabricam um conceito todo-poderoso, um novo deus que nada tem a ver com a realidade das suas vidas nem com as respectivas necessidades. Filósofo, Anselm Jappe vai às fontes originais recuperar o projecto de Marx e de vários autores que a ele se referem. Analisa os fenómenos recentes da globalização, das crises monetárias e da bolsa, enfim, da decadência social. Evidencia ainda os motivos por que nos tornámos afinal prisioneiros de falsos conceitos e por que somos continuamente alienados por esse soberano «valor mercantil», pouco abalado pelo advento do capitalismo. Com um discurso de grande profundidade, embora sempre acessível, Jappe apresenta os fundamentos para uma crítica contemporânea ao neoliberalismo.

Entrevista com Anselm Jappe ao CMI Brasil


Outras Informações

Editora: Antígona
ISBN: 9726081769
Nº de Páginas: 283
Ano da 1ª Edição: 2006
Tradução: José Miranda Justo

Classes, Identidades e Transformações Sociais




Classes, Identidades e Transformações Sociais

Maria Cidália Queiroz




Sinopse


Este livro parte do pressuposto de que o conceito de classe social continua a ser um instrumento pertinente, quer para ler as evoluções da estrutura social portuguesa, quer, ainda, para pensar a importante questão dos actores sociais que podem vir a protagonizar um movimento colectivo de contrapoder às forças que, na actualidade, geram graves fenómenos de regressão social.

Apresenta, pois, uma perspectiva teórica em clara ruptura com os numerosos discursos que, no campo da própria Sociologia, como fora dele, proclamaram, nas últimas décadas, a morte das classes sociais. Não deixa, todavia, de explorar várias vias de enriquecimento teórico da análise de classes, demonstrando que as suas potencialidades interpretativas crescem significativamente quando, sem menosprezar o peso e a complexidade das determinações económicas, integra outros processos cruciais, designadamente os que se prendem com a estruturação das identidades sociais no próprio ambiente laboral.

Além de propor uma análise das mais recentes informações empíricas disponíveis sobre a estrutura social portuguesa, o livro combate a ideia de que a classe operária seria o único actor colectivo capaz de transformação social.




Outras Informações

Editora: Campo das Letras
ISBN: 9726109906
Nº de Páginas: 264
Ano da 1ª Edição: 2005

Quando a China mudar o mundo




Quando a China mudar o mundo

Erik Izraelewicz







Sinopse


A China despertou; o mundo treme. Jamais, na historia económica, uma nação tão grande (1,3 mil milhões de habitantes) teve um crescimento tão elevado (8 % ao ano) durante um período tão longo (25 anos). Este sucesso deveria tranquilizar-nos; em vez disso inquieta-nos. Num quarto de século, o mundo alterou a China. Actualmente, a China altera o mundo. Amanhã, ela será, talvez, a primeira potência económica, à frente dos Estados Unidos. Pela sua desmesura, apetite e meios, pelo hipercapitalismo ali também reinante, o Império do Meio desestabiliza todos os mercados - os do petróleo, do aço, do ouro, do trigo, da tecnologia, do trabalho, etc. O choque chinês afecta tudo. Erik Jzraelewicz analisa com notável clareza este terramoto mostrando, com exemplos, de que modo a China modifica a nossa vida. Teremos nós a certeza de que a mundialização será feliz?
Autor de Ce monde qui nous attend (1997), e de Capitalisme Zinzin (1999), Erik Izraelewicz é director adjunto da redacção de Echos.




Outras Informações

Editora: AMBAR
ISBN: 972-43-0956-8
Nº de Páginas: 183
Ano da 1ª Edição: 2005

Política e Tecnologia




Política e Tecnologia

Maria João Simões







Comentário


Foi lançado, na Universidade da Beira Interior, um livro intitulado “Política e Tecnologia – Tecnologias da Informação e da Comunicação e Participação Política em Portugal”. Na obra, da autoria de Maria João Simões, docente no Departamento de Sociologia e investigadora no Centro de Estudos Sociais da UBI, é abordada a forma como a Internet está a modificar a participação dos cidadãos na esfera pública e política, no caso específico português. São ainda tratados os velhos e os novos desafios da cidadania bem como as novas oportunidades e constrangimentos da participação política digital. Maria João Simões tece ainda reflexões em torno da interacção social digital e das características dos cibercidadãos. O livro constitui um contributo para a reflexão sobre a importância da participação cívica, um tema falado hoje em dia, por exemplo no caso da utilização de weblogs (um tema que neste livro ainda não é abordado). Catarina Rodrigues in "Media, Cidadania e Proximidade"





Outras Informações

Editora: CELTA
ISBN: 972-774-220-3
Nº de Páginas: 294
Ano da 1ª Edição: 2005

Como sair do Liberalismo ?


 





Como sair do Liberalismo ?

Alain Touraine







Sinopse


Há que rejeitar resolutamente todos os discursos que procuram convencer-nos da nossa impotência. Até quando ouviremos e falaremos uma linguagem que contradiz a nossa sensibilidade e os nossos próprios actos? Até quando repetiremos que estamos sujeitos à dominação absoluta da economia internacional, quando todos os dias inventamos e defendemos ideias, discutimos reformas e quebramos o silêncio?
Será assim tão difícil compreender o que opõe os que apenas falam de dominação e os que acreditam na libertação possível? Os que apenas invocam o Estado e os que acreditam na afirmação de novos actores sociais?




Outras Informações

Editora: Terramar
ISBN: 972-710-221-2
Nº de Páginas: 172
Ano da 1ª Edição: 1999

A Desobediência Civil


 





A Desobediência Civil
Henry David Thoreau







Sinopse


Texto celebérrimo adentro da obra de Thoreau e um dos mais famosos discursos revolucionários de todos os tempos, A Desobediência Civil expõe-se ao risco de ser geralmente citado fora de contexto e utilizado para dar cobertura às mais variadas causas – a da paz como a da guerra.
O ponto mais alto deste discurso é a descrição que Thoreau faz da sua própria passagem pela prisão, depois de se ter recusado a pagar impostos. Mas Thoreau sente que a desobediência ao poder, o desafio à lei, terão como resultado final a solidão. É por isso que afirma ser a prisão o único lugar onde um homem livre e justo pode morar com honra.

A Desobediência Civil seguido de Defesa de John Brown e outros textos complementares.





Links de Referência


Uma versão brasileira do texto on-line


Outras Informações

Editora: Antígona
ISBN: 9726080126
Nº de Páginas: 120
Ano da 1ª Edição: 2005

A Sociedade em Rede em Portugal


 





A Sociedade em Rede em Portugal
Gustavo Cardoso, António Firmino da Costa, Cristina Palma Conceição, Maria do Carmo Gomes







Sinopse


O nosso mundo e as nossa vidas estão a experimentar uma mudança profunda no âmbito da tecnologia, da economia, da cultura, da comunicação, da política e da relação entre as pessoas. A sociedade em rede, resultado dessa mudança, deixou de ser um futuro mais ou menos distante. Como sugere Manuel Castells, a sociedade em rede é já a sociedade em que estamos a entrar, desde há algum tempo, depois de mais de um século de sociedade industrial.

Ao longo deste livro analisa-se a transição de Portugal para uma sociedade em rede, de base
informacional, e procura-se captar as diferentes influências da Internet na vida quotidiana.

Com base num estudo conduzido por uma equipa do CIES-ISCTE, inspirado pelos trabalhos de Manuel Castells, e apoiado pelo Fundação Calouste Gulbenkian, mostra-se como as pessoas usam a Internet, adaptando a tecnologia às suas necessidades, interesses e valores, e como a sociedade em rede se está a construir em Portugal.



Links de Referência


Centro de Investigação e Estudos de Sociologia


Outras Informações

Editora: Campo das Letras
ISBN: 9726109205
Nº de Páginas: 344
Ano da 1ª Edição: 2005

Classes


 





Classes
Erik Olin Wright







Sinopse


In this re-examination of social class, Eric Olin Wright gives a complete reformulation of the Marxist concept, bridging the gap between abstract structural accounts of class and descriptions of particular class configurations.



Links de Referência


Página de Erik Olin Wright

A Teoria e a Tipologia de Classe Neomarxista de Erik Olin Wright

Tipologia da Localização de Classe na Sociedade Capitalista



Outras Informações

Editora: Verso Books
ISBN: 1859841791
Nº de Páginas: 352
Ano da 1ª Edição: 1997

Long Waves of Capitalist Development


 





Long Waves of Capitalist Development
Ernest Mandel





Sinopse


This revised and expanded edition seeks to explain the underlying determinants of the booms and slumps of the trade cycle. It first establishes that there have indeed been 20- to 25-year-long waves of capitalist expansion and contraction, and that these have persisted in the period since World War II. The book then assembles evidence to show that while broad tendencies in the rate of profit have been decisive in triggering downturns, the ingredients necessary for a new upswing are, by contrast, generally political and extra-economic in character. It thereby demonstrates the falsity of no-liberal doctrines, according to which the free market will itself generate a new formula for balanced and sustainable expansion. This study not only offers an analysis of the ills that have affliced contemporary capitalist economies, but also surveys, and takes forward, one of the classical debates of modern economic history. Ernest Mandel is the author of "The Formation of the Economic thought of Karl Marx", "The Second Slump", "The Making of the Second Cold War", "Late Capitalism" and "Beyond Perestroika".



Outras Informações


Editora: Verso Books
ISBN: 185984037X
Nº de Páginas: 140
Ano da 1ª Edição: 1980

The Lugano Report


 





The Lugano Report
Susan George








Sinopse

Nove personalidades imaginárias cuja identidade se desconhece são convidadas para, em grupo, determinarem como garantir "o futuro da economia globalizada e do sistema de mercado livre".
Os mandantes também não são conhecidos mas pode deduzir-se que se trata de entidades altamente colocadas na política e nos negócios.

É interessante ver como se tenta responder a tão lancinante preocupação.

Uma realização impressionante de Susan George.


Links de Referência

TRANSNATIONAL INSTITUTE -
HOMEPAGE SUSAN GEORGE



Outras Informações


Editora: Pluto Press Ltd
ISBN: 0745315321
Nº de Páginas: 196
Ano da 1ª Edição: 1999

Digitalismo


 



Digitalismo
Matias, Gustavo y Terceiro, Jose B.







Sinopse

La actual revolución de las tecnologías de la información afecta al capitalismo, que tras sus fases mercantil, industrial y financiera, ha entrado ahora en la digital. ¿Estamos ante el fin del sistema capitalista? Los autores de este libro abren el debate al afirmar que asistimos al nacimiento de algo distinto, el digitalismo, explicando sus origenes y sus tendencias.


Links de Referência

Editora TAURUS



Outras Informações


Editora: TAURUS
ISBN: 84-306-0433-2
Nº de Páginas: 318
Ano da 1ª Edição: 2001

Post-Capitalist Society


 



Post-Capitalist Society
Peter Drucker







Sinopse

Drucker's vision of a "post-capitalist society"--one in which knowledge is the basic resource and nation-states compete with transnational, regional and tribal structures--is hardly original. What is new in this invigorating essay is his far-reaching analysis of the economic crisis of militarized, wasteful "megastates" like the United States and the former Soviet Union, which have failed to bring about a meaningful redistribution of income. Improving American productivity, he writes, will require investment in human resources and infrastructure (as Japan, Germany, Korea and Taiwan have done) and a drastic restructuring of organizations, including the elimination of most management layers. The federal goverment, Drucker asserts, should contract out tasks in the social sphere, confining itself to the role of policymaker. Among his other provocative proposals: jettison military aid to other countries; create a public audit agency to eliminate pork-barrel deals and special-interest politics; and hold schools accountable for students' performance. He also urges the creation of transnational institutions to cope with the environment, terrorism and arms control.
Business guru Peter Drucker provides an incisive analysis of the major world transformation taking place, from the Age of Capitalism to the Knowledge Society, and examines the radical affects it will have on society, politics, and business now and in the coming years.This searching and incisive analysis of the major world transformation now taking place shows how it will affect society,economics, business, and politics and explains how we are movingfrom a society based on capital, land, and labor to a society whoseprimary source is knowIedge and whose key structure is theorganization.


Links de Referência

Edição em português

Editora em Portugal

Peter-Drucker.com

Resumen y Comentarios del libro


Outras Informações


Editora: Butterworth-Heinemann
ISBN: 0750620250
Nº de Páginas: 212
Ano da 1ª Edição: 1993

Império


 



Império
Michael Hardt, Antonio Negri







Sinopse

«É bem possível que o imperialismo tal como o conhecemos não tenha de facto sobrevivido, mas o Império, em contrapartida, está vivo e bem de saúde. Constitui mesmo, assim o demonstram Michael Hardt e Antonio Negri nesta sua tão discutida obra, a nova ordem política da globalização. É fácil notar as transformações económicas, culturais e jurídicas, que hoje em dia ocorrem um pouco por todo o lado. Mais difícil porém é compreendê-las. Os autores deste livro mantêm que elas devem ser interpretadas em função da compreensão histórica que podemos ter do Império, enquanto ordem universal que não aceita fronteiras nem limites. E mostram-nos como este Império emergente difere no fundamental do imperialismo de raiz europeia ou da expansão capitalista de antanho. Sendo que hoje se baseia, em boa parte, em alguns elementos do constitucionalismo norte-americano, com a sua tradição das identidades híbridas e de uma fronteira em permanente expansão. Hardt e Negri afirmam ter ocorrido uma mudança radical em certos conceitos que formam a base filosófica da política moderna, como os de soberania, nação e povo. E articulam essa transformação filosófica com as mudanças de natureza cultural e económica da sociedade pós-moderna – com as novas modalidades do racismo, as novas concepções da identidade e da diferença, os novos sistemas de comunicação e controlo, as novas vias da emigração. Mais do que uma simples análise, Império é uma obra-prima de filosofia política e assume-se como uma verdadeira utopia.»


Outras Informações


Editora: Livros do Brasil
ISBN: 9723827026
Nº de Páginas: 509
Ano da 1ª Edição: 2000

A Era das Revoluções


 



A Era das Revoluções
Eric J. Hobsbawm






Sinopse


Eric J. Hobsbawm (1917). De origem hebreo-polaca, a sua biografia entrecruza-se com a História da Europa: infância em Viena dos anos vinte, adolescência na Alemanha durante a República de Weimar, estudos universitários na Cambridge de Keynes. Os grandes acontecimentos têm para este autor o aroma das suas próprias recordações. A ascenção de Hitler ao poder traz-lhe à memória uma tarde de Inverno em Berlim, um passeio com a irmã mais nova e um título de jornal visto de passagem. A época fá-lo lembrar-se do ritmo de Duke Ellington, de visita a Londres em 1933. O cinema de Eisenstein é uma sala vanguardista em Charing Cross.
Actualmente, este grande historiador marxista vive em Hampstead Heath, o bairro londrino onde viveu Karl Marx.
O seu último trabalho, «A Era dos Extremos», é o mais autobiográfico, original e político dos seus livros; uma continuação da célebre trilogia sobre o século XIX - «A Era do Capital», «A Era do Império 1875-1914» e «Indústria e Império, vol.II». Em 700 páginas Hobsbawm percorre todo o século XX, que começa com a Grande Guerra e culmina com a queda da união Soviética. Uma obra extraordinária que tem o pulso narrativo da reportagem, o seu ritmo e a sua paixão; não fosse o seu autor um observador participante e um viajante curioso.
Em 2000, o autor recebeu o prémio alemão 'Ernst Bloch', um reconhecimento por toda a sua obra, e muito particularmente, pelo estupendo volume acima referido «A Era dos Extremos». Uma leitura crucial, com edição da Presença.



UMA ENTREVISTA COM ERIC J. HOBSBAWM


Outras Informações


Editora: Presença
ISBN: 972-23-1559-5
Nº de Páginas: 335
Ano da 1ª Edição: 1962

Conjectures and Refutations


 



Conjectures and Refutations
Karl Popper




Sinopse


Conjectures and Refutations is one of Karl Popper's most wide-ranging and popular works, notable not only for its acute insight into the way scientific knowledge grows, but also for applying those insights to politics and to history. It provides one of the clearest and most accessible statements of the fundamental idea that guided his work: not only our knowledge, but our aims and our standards, grow through an unending process of trial and error. Popper brilliantly demonstrates how knowledge grows by guesses or conjectures and tentative solutions, which must then be subjected to critical tests. Although they may survive any number of tests, our conjectures remain conjectures, they can never be established as true. What makes Conjectures and Refutations such an enduring book is that Popper goes on to apply this bold theory of the growth of knowledge to a fascinating range of important problems, including the role of tradition, the origin of the scientific method, the demarcation between science and metaphysics, the body-mind problem, the way we use language, how we understand history, and the dangers of public opinion. Throughout the book, Popper stresses the importance of our ability to learn from our mistakes. Conjectures and Refutations is essential reading, and a book to be returned to again and again.

Links de referência

Edição em português


"A filosofia da conjectura" por Pedro Galvão


Outras Informações


Editora: Routledge Classics
ISBN: 0415285941
Nº de Páginas: 582
Ano da 1ª Edição: 1963

The End of Work


 



The End of Work
Jeremy Rifkin




Sinopse

Theorizes that computers will eliminate the need for a workforce and proposes ways to avoid this mass unemployment.

Outras Informações


Editora: Tarcher/Putnam
ISBN: 0874778247
Nº de Páginas: 350
Ano da 1ª Edição: 1996

História do Capitalismo



História do Capitalismo
Michel Beaud




Nota do Editor


Da crescente hegemonia espanhola, financiada graças à pilhagem do ouro das Américas, até a Revolução Industrial inglesa. Do colonialismo imperialista do século XIX até a atual supremacia norte-americana e as crises capitalistas no século XX. 500 anos de História, 500 anos de capitalismo como o modo de produção dominante a nível mundial. De 1500 a 1980, Michel Beaud reconstitui, analisa e discute o significado econômico das guerras e conquistas, o significado sociológico da confrontação de classes e a contraposição da doutrina liberal capitalista à comunista.




Outras Informações

Editora: Teorema
ISBN: 972-695-188-7
Número de páginas: 330
Ano da 1ª Edição: 1981

Socialismo e Mercado


 



Socialismo e Mercado
Ramon Suevos








Nota do Editor


[...]que essa hipotética irreversibilidade do processo tem para compreender a história contemporânea. Inclusive para aqueles que contemplam a crise do comunismo como um fenómeno irreversível, o estudo desta temática parece-nos incontestável, ainda que seja apenas pelo valor que essa hipotética irreversibilidade do processo tem para compreender a História contemporânea.

Além disso, a análise das economias socialistas ajuda a entender o funcionamento das economias de mercado e, por outro lado, dada a situação de partida, tudo parece indicar que os regimes ex-socialistas acusarão no futuro próximo um peso substancial do sector público empresarial, o que levanta algumas questões intimamente relacionados com o objecto de estudo deste livro.

Finalmente, subsistem ainda países comunistas no mundo, e é óbvio que nem a História acaba pelo facto de desaparecerem os regimes de tipo soviético nem a sociedade burguesa vai ser eterna. Os conflitos sociais subsistem, enquanto houver capitalismo haverá sensibilidades anticapitalistas e o problema prático que se põe é como canalizá-los no plano político, sob que programa e que concepções estratégicas e tácticas. Porque, para além da caracterização concreta desse movimento social, ultrapassando qualquer nominalismo, a questão de fundo é esta: há lugar para um projecto comunista na hora presente? A resposta passa por uma reflexão prévia sobre a crise do socialismo real.

Ramon Lópes-Suevos
Nasceu em Ferrol (Espanha) em 1943.
É professor de Estrutura Económica na Universidade de Santiago de Compostela.
De entre os seus livros e artigos, destacamos:
- Excedente económico e análise estrutural (Universidade de Coimbra, 1978)
- Dialéctica do desenvolvimento: naçom, língua, classes sociais (A Corunha, Agal, 1983)
- Portugal no quadro peninsular (Porto, Agal, 1987)
- O outro desenvolvimento (Novo Século, Compostela, 1990)




Outras Informações

Editora: Campo das Letras
ISBN: 972-814-610-8
Número de páginas: 196
Ano da 1ª Edição: 1992

Porquê ler Marx hoje?


 



Porquê ler Marx hoje?
Jonathan Wolff








Nota do Editor


Marx já não tem nada a dizer-nos? Valerá a pena voltar a lê-lo?
Na verdade, Marx parece ter-se tornado um anacronismo: o falhanço dos regimes marxistas arrastou-o inequivocamente para uma zona proibida; a queda do Muro de Berlim é hoje o símbolo da queda das políticas e economias marxistas.
Neste livro, Jonathan Wolff defende que Marx continua a ser o mais impressionante crítico de sempre da sociedade liberal, capitalista e burguesa, e que se deve separar o “crítico da sociedade actual” do “profeta da sociedade futura”. O valor dos grandes pensadores não depende apenas da verdade ou validade das suas teorias e Marx é dos maiores pensadores de todos os tempos. Merece, evidentemente, continuar a ser lido.
Este livro parte dos seminários sobre marxismo leccionados por Jonathan Wolff no University College de Londres e aborda, de forma perfeitamente acessível para qualquer leitor, o pensamento de Karl Marx.





Outras Informações

Editora: Cotovia
ISBN: 972-795-061-2
Número de páginas: 153
Ano da 1ª Edição: 2002

A Terceira Vaga


 



A Terceira Vaga
Alvin Toffler








Nota do Editor


Uma obra explosiva que altera dramaticamente a maneira como cada qual se vê a si próprio e analisa o mundo que o rodeia. Antevê a economia do mundo do futuro e o sentido de personalidade individual e familiar numa sociedade post-nuclear, assim como as atitudes sexuais dos humanos vindouros, as suas preferências no campo da política, do trabalho e dos lazeres. «A Terceira Vaga» é pois uma antecipação iluminada do amanhã.




Outras Informações

Editora: Livros do Brasil
ISBN: 972-38-0991-5
Número de páginas: 495
Ano da 1ª Edição: 1980

Miserias del Presente, Riqueza de lo Posible


 



Miserias del Presente, Riqueza de lo Posible
André Gorz








Nota do Editor


Dentro de veinticinco años las sociedades occidentales habrán entrado en el futuro incapaces de reproducirse según las normas del pasado y de sacar partido de las libertades de elección sin precedentes que hacían posible las economías de tiempo de trabajo. Durante esta veintena de años, las sociedades surgidas del fordismo se deshicieron en beneficio de las no-sociedades, cuya delgada capa dominante acapara la casi totalidad de los aumentos de riqueza a pesar de que la ausencia de proyecto y de marcas políticas desemboca en la disolución de todos sus lazos. En esta obra, André Gorz realiza un diagnóstico riguroso del presente y no elude la consideración de la utopía, entendida ésta como un retroceso que nos permite juzgar lo que hacemos a la luz de lo que podríamos o deberíamos hacer. “Sé que no nos quedan más que veinte años para reparar nuestras omisiones pasadas. Porque lo que se instala alrededor de nosotros es una especie de desrealidad real que se sobreimprime a los escombros de un mundo difunto, teje un mundo segundo llamado “virtual”, sin tiempo, ni lugar, ni espesor, ni resistencia.”


Instituto del mundo del trabajo


Outras Informações

Editora: Paidós
ISBN: 9501254623
Número de páginas: 155
Ano da 1ª Edição: 1998

A Idade do Conhecimento


 



A Idade do Conhecimento
Raul Junqueiro







Nota do Editor

Raul Junqueiro acredita que estamos a viver o início de uma nova era, onde as pessoas desempenharão um papel primordial. Partindo de um levantamento histórico das telecomunicações, da informática, dos meios de comunicação social e da Internet, o autor procura determinar os contornos da sociedade emergente. É a análise das tendências que a apresenta como uma sociedade conectada, de informação, de convergência, de mobilidade e do conhecimento. Raul Junqueiro identifica igualmente os principais desafios a vencer para que o novo tempo possa beneficiar a todos por igual. O acesso à informação, a regulação dos mercados, a educação, formação e sensibilização dos cidadãos, a produção de conteúdos, a modernização das empresas e da Administração Pública constituem algumas das questões abordadas e que, na opinião do autor, serão decisivas para a plena integração no próximo ciclo da história, a Idade do Conhecimento.


Outras Informações


Editora: Notícias Editorial
ISBN: 972-46-1356-9
Nº de Páginas: 383
Ano da 1ª Edição: 2002

O Estado e a Revolução


 



O Estado e a Revolução
Vladimir Ilitch Lenine









Prefácio à 1ª Edição


A questão do Estado assume, em nossos dias, particular importância, tanto do ponto de vista teórico como do ponto de vista política prática. A guerra imperialista acelerou e avivou ao mais alto grau o processo de transformação do capitalismo monopolizador em capitalismo monopolizador de Estado. A monstruosa escravização dos trabalhadores pelo Estado, que se une cada vez mais estreitamente aos onipotentes sindicatos capitalistas, atinge proporções cada vez maiores. Os países mais adiantados se transformam (referimo-nos à "retaguarda " desses países) em presídios militares para os trabalhadores.

Os inauditos horrores e o flagelo de uma guerra interminável tornam intolerável a situação das massas e aumentam a sua indignação. A revolução proletária universal está em maturação e a questão das suas relações com o Estado adquire, praticamente, um caráter de atualidade.

Os elementos de oportunismo, acumulados durante dezenas de anos de relativa paz criaram a corrente de social-patriotismo que predomina nos partidos socialistas oficiais do mundo inteiro. Essa corrente (Plekhanov, Potressov, Brechkovskaia, Rubanovitch e, depois, sob uma forma ligeiramente velada, os srs. Tseretelli, Tchernov & Cia., na Rússia; Scheidemann, Legien, David e outros, na Alemanha; Renaudel, Guesde, Vandervelde, na França e na Bélgica, Hyndman e os fabianos(1), na Inglaterra, etc., etc. essa corrente, socialista em palavras, mas patrioteira em ação, se caracteriza por uma baixa e servil adaptação dos "chefes socialistas" aos interesses não só de ''sua" própria burguesia nacional, como também do "seu" próprio Estado, pois a maior parte das chamadas grandes potências exploram e escravizam, há muito tempo, várias nacionalidades pequenas e fracas. Ora, a guerra imperialista não tem outra coisa em vista sendo a partilha, a divisão dessa espécie de despojo. A luta das massas trabalhadoras, para se libertarem da influência da burguesia em geral e da burguesia imperialista em particular, é impossível sem uma luta contra os preconceitos oportunistas em relação ao "Estado '',

Primeiro, passemos em revista a doutrina de Marx e Engels sobre o Estado, detendo-nos mais demoradamente nos pontos esquecidos ou desvirtuados pelo oportunismo. Em seguida, estudaremos especialmente o representante mais autorizado dessas doutrinas desvirtuadas, Karl Kautsky, o chefe mais conhecido dessa II Internacional (1889-1914) que tão tristemente faliu durante a guerra atual. Finalmente, traremos os principais ensinamentos da experiência das revoluções russas de 1905, e, principalmente, de 1917, Esta última, no momento presente (princípios de agosto de 1917), entra visivelmente no fim de sua primeira já se; mas, toda esta revolução só pode ser encarada como um anel na cadeia de revoluções proletárias socialistas provocadas pela guerra imperialista, A questão das relações entre a revolução socialista do proletariado e o Estado adquire, por conseguinte, não só uma significação política prática, mas também um caráter de palpitante atualidade, pois fará as massas compreenderem o que devem fazer para se libertarem do jugo capitalista em futuro próximo.

O Autor.

Agosto de 1917.


Links de referência

O Estado e a Revolução on-line (em português)



Outras Informações

Editora:Edições LATITUDE
Nº de Páginas: 182
Tradução: J. Ferreira
Ano da 1ª Edição: 1918

A Construção Social da Realidade


 



A Construção Social da Realidade
Peter L. Berger e Thomas Luckmann





Nota do Editor

Os autores abordam, numa perspectiva humanística e com grande poder de síntese, o tema que - a partir de Max Sheler e Karl Mannheim - se designa por sociologia do conhecimento.
É uma subdisciplina sociológica que tem vindo a assumir importância cada vez maior no campo das ciências sociais.
Após uma introdução de carácter geral, os autores desenvolvem em 3 capítulos os Alicerces do conhecimento da vida quotidiana (A realidade - a interacção - A linguagem e conhecimento na vida quotidiana), A sociedade como realidade objectiva (Institucionalização - Legitimação) e A sociedade como realidade subjectiva « A interiorização da realidade ( A interiorização da realidade - A interiorização e a estrutura social - Teorias sobre a identidade - Organismo e identidade).
Na conclusão os autores põem em confronto as implicações geradas entre a sociologia do conhecimento e a teoria sociológica.




Outras Informações

Editora:DINALIVRO
ISBN: 972-576-192-8
Dimensões: 2290 X 1480 X 140 (C x L x A) mm
Ano da 1ª Edição: 1966

Gênese e estrutura de O Capital de Karl Marx


 



Gênese e estrutura de O Capital de Karl Marx
Roman Rosdolsky





Nota do Editor

Gênese e Estrutura... é considerado a mais importante obra sobre o pensamento econômico de Karl Marx (1818-1873). Realizando um minucioso estudo comparativo entre os Grundrisse, as Teorias da Mais-Valia e O Capital, Roman Rosdolsky penetra no laboratório econômico de Marx e acompanha passo a passo todo o processo – que durou pelo menos três décadas – de elaboração de sua crítica da economia política. Aspectos novos e essenciais do método e do pensamento de Marx vêm à luz, de um modo que resolve muitas das polêmicas que ainda hoje se travam em torno deles. Rosdolsky passa em revista as interpretações contidas nos textos dos principais comentadores e críticos de Marx do século XX e esclarece temas tão controversos como a transformação de valores em preços, os esquemas da reprodução ampliada, a teoria do dinheiro, a redução do trabalho qualificado em trabalho simples, a posição social do proletariado, as crises periódicas, os impactos do desenvolvimento tecnológico e os limites do capitalismo. De sua análise, Marx ressurge como um gigante intelectual, que, por má-fé ou ignorância, tantas vezes foi declarado morto e tantas ressuscitou, mais vivo que nunca.



Links de Referência

Sobre o livro de Roman Rosdolsky

International Institute of Social History


Outras Informações


ISBN: 85-85910-42-9
Nº de Páginas: 624
Dimensões: 16 x 23 cm
Ano da 1ª Edição: 1968
Tradutor: César Benjamin

The Structure of Scientific Revolutions


 
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The Structure of Scientific Revolutions

Thomas Kuhn






Nota do Editor


There's a comic strip showing a chick breaking out of its shell, looking around, and saying, "Oh, wow! Paradigm shift!" Blame the late Thomas Kuhn. Few indeed are the philosophers or historians influential enough to make it into the funny papers, but Kuhn is one.

The Structure of Scientific Revolutions is indeed a paradigmatic work in the history of science. Kuhn's use of terms such as "paradigm shift" and "normal science", his ideas of how scientists move from disdain through doubt to acceptance of a new theory, his stress on social and psychological factors in science--all have had profound effects on historians, scientists, philosophers, critics, writers, business gurus, and even the cartoonist in the street.

Some scientists (such as Steven Weinberg and Ernst Mayr) are profoundly irritated by Kuhn, especially by the doubts he casts--or the way his work has been used to cast doubt--on the idea of scientific progress. Yet it has been said that the acceptance of plate tectonics in the 1960s, for instance, was sped by geologists' reluctance to be on the downside of a paradigm shift. Even Weinberg has said that "structure has had a wider influence than any other book on the history of science". As one of Kuhn's obituaries noted, "We all live in a post-Kuhnian age."
Mary Ellen Curtin


Links de Referência

AS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS DE THOMAS KUHN (1922-1996)


Thomas Kuhn and The Structure of Scientific Revolutions


Outras Informações
Editora: University of Chicago Press
ISBN: 0226458083
Nº de Páginas: 240
Ano de Edição: 1962

BEYOND CAPITAL


 
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BEYOND CAPITAL
Toward a Theory of Transition

István Mészáros






Nota do Editor


“Not only profound in its analysis, but also so passionately inspired by sympathy for the downtrodden and their struggle for liberation.”
— DANIEL SINGER, THE NATION

In Beyond Capital, the internationally esteemed Marxist philosopher István Mészáros provides a major contribution to the task of reassessing the socialist alternative and the conditions for its realization in the light of twentieth-century developments and disappointments. Mészáros brings original Marxist thinking to bear on the most fundamental issue facing the left: how to move theoretically Beyond Capital—beyond the project that Marx began and which he articulated under a specific form of commodity capitalism, as well as beyond the power of capital itself.

Steeped in the philosophical roots and revolutionary world outlook of early Marxism, broad in scope and stunning in its erudition, Beyond Capital brilliantly challenges the European-based conceptual framework of socialist theory and begins the urgent task of elaborating a new socialist theory of transition.


Links de Referência

Editora BoiTempo (edição em português)



Outras Informações
Editora: MERLIN
ISBN: 0-85345-881-2
Nº de Páginas: 994
Ano de Edição: 1995

QUEM TEM MEDO DE CHARLES DARWIN?


 
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QUEM TEM MEDO DE CHARLES DARWIN?
T. Avelar, M. Matos, C. Rego

Nota do Editor


Julga-se, em geral, que após a publicação de A Origem das Espécies, de Darwin, em 1859, a sua teoria conquistou a comunidade científica. No entanto, esta ideia é uma simplificação. Darwin propôs duas teorias: a de que ocorreu evolução, e a de que a evolução foi por selecção natural. Só a primeira foi aceite. A teoria da selecção natural nem sempre o foi, muitas vezes por motivos extra-científicos. A descoberta das leis da genética pareceu inicialmente refutá-la. Só a partir dos anos 30 do século XX é que a comunidade científica a aceitou maioritariamente, embora ainda surjam dúvidas, novamente em geral por razões extra-científicas. Ou seja, ainda há quem tenha medo de Darwin.

Outras Informações :
Editora: Relógio de Água
ISBN: 972-708-794
Nº de Páginas: 124
Ano de Edição: 2004

The Grundrisse


 
cover



The Grundrisse: Foundations of the Critique of Political Economy
Karl Marx



Nota do Editor

"Grundrisse" occupies a pivotal place in Marx's career, it also offers a unique picture of his methods of work. The work consists of seven notebooks on capital and on money. Drafted during the winter of 1857-8, Marx first explored the themes and thesis that dominate his later writings. It is here that Marx sets out his own version of Hegel's "Dialectics", developed his mature views on labour, surplus value and profit and offered many fresh insights into alienation, automation, the restrictions of personality and recurrent economic crises produced by capitalism.

Links de referência

Grundrisse on-line (em inglês)



Outras Informações

Editora: Penguin
ISBN: 0-14-044575-7
Nº de Páginas: 904
Ano da 1ª Edição: 1939-41